Segundo
estudo, bebida tem antioxidantes que previnem envelhecimento.
Para meio litro de água, use até 4 colheres rasas de sopa com pó de café.
Para meio litro de água, use até 4 colheres rasas de sopa com pó de café.
Tomar café todos os dias pode fazer bem à
saúde e até mesmo aumentar o tempo de vida. Uma pesquisa do Instituto Nacional
de Saúde dos EUA, divulgada em maio, estudou por oito anos um grupo de mais de
400 mil homens e mulhres americanos, de 50 a 71 anos. O resultado da pesquisa
sugere que as pessoas que tomavam café tinham um tempo maior de vida.
O cardiologista Luiz Antônio Machado César
afirma que o café não é composto apenas por cafeína, mas outros componentes
importantes para o organismo, como antioxidantes.
Segundo a nutricionista da Associação Brasileira da
Indústria de Café, Mônica Pinto, a a bebida é importante também na prevenção de
doenças, principalmente para quem toma mais de três xícaras por dia.
Para preparar o café, ela recomenda aquecer a água
e não ferver, além de filtrar sempre para não alterar o sabor. As opções para o
preparo são o filtro de papel, o filtro de pano, o café expresso ou solúvel.
Para meio litro de água, é recomendado usar de 3 a
4 colheres rasas de sopa com pó de café.
De acordo com a nutricionista, para extrair todas
as vantagens da bebida, depende muito mais do tempo de contato da água com o pó
do que do modo de preparo.
Ela alerta que se o pó de café estiver muito
escuro, é sinal de que torrou demais e perdeu suas substâncias benéficas. Por
isso, é melhor sempre optar pelo pó de café que tenha cor parecida ao
chocolate.
Uma xícara de café de 50 ml, filtrado no pano ou
papel, pode ter em média 35 mg de cafeína. Já a mesma xícara de café
instantâneo tem 33 mg e, de café expresso, em média 70 mg.
Embora o contato com a água no expresso seja menor,
a pressão é grande e, por isso, é extraída uma boa quantidade de cafeína em
pouco tempo de contato. A cafeína em excesso pode também atrapalhar a
quantidade de cálcio nos ossos, mas a quantidade na xícara de café é tão
pequena que não chega a ser um problema.
Outro problema do excesso da cafeína é o risco de
ataque cardíaco, principalmente para quem não está habituado a tomar.
Segundo o cirurgião do aparelho digestivo, Fábio
Atuí, a cafeína pode irritar a mucosa do estômago e provocar sintomas de
queimação. Mas o café sozinho não causa problema; o que pode piorar o quadro é
a associação com gastrite ou refluxo, por exemplo.
A cafeína pode também piorar a doença do refluxo
gastro-esofágico, quando o ácido do estômago volta para o esôfago, que não é
preparado para receber esse ácido refluxo. Isso provoca a queimação.
Um paciente com esse problema deve evitar café e
outros produtos com cafeína, como chocolate, energético, chá preto,
refrigerantes de cola, guaraná e até mesmo alguns remédios para dor de cabeça.
Há também a relação do café com a osteoporose, mas
os estudos são contraditórios. Como a doença não está ligada apenas ao
metabolismo do cálcio, só há risco quando a ingestão de café for realmente
excessiva ou se a alimentação for pobre em outros minerais envolvidos.
Infarto no inverno
Proteger-se do frio pode ajudar na prevenção do infarto. Os médicos alertam
para proteger principalmente a região do rosto e tomar cuidado com o choque
térmico ao sair de uma região quente para uma região fria.
Um estudo feito por médicos do Instituto do Coração
(InCor) analisou a quantidade de mortes por infarto do miocárdio em pacientes
de São Paulo durante temperaturas altas e baixas. A conclusão foi que, no
inverno (em temperaturas abaixo de 14°C), houve um aumento de 33% no número de
mortes em relação aos dias com temperaturas mais quentes.
Segundo o cardiologista Luiz Antônio Machado César,
um dos autores da pesquisa, nas temperaturas frias enfarta-se mais, os infartos
são mais extensos e mais pacientes morrem. Isso acontece por causa do aumento
da incidência de infecções respiratórias e por causa da diminuição do calibre
dos vasos para manter o corpo aquecido.
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