Na semana passada, uma empresa de
biotecnologia da Califórnia anunciou que suas células-tronco humanas
restauraram a memória de roedores criados para ter uma condição semelhante ao
mal de Alzheimer – a primeira evidência de que células-tronco neurais podem
melhorar a memória.
Na semana passada, uma empresa de
biotecnologia da Califórnia anunciou que suas células-tronco humanas
restauraram a memória de roedores criados para ter uma condição semelhante ao
mal de Alzheimer – a primeira evidência de que células-tronco neurais podem
melhorar a memória.
A empresa, chamada StemCells, está
apostando que sua preparação exclusiva de células-tronco de tecido cerebral
fetal assumirá diversas funções no sistema nervoso central. A empresa e seus
colaboradores já demonstraram que o seu produto com células-tronco tem o
potencial para proteger a visão em olhos doentes, atuando como células de
suporte do cérebro, ou melhorar a capacidade de locomoção em roedores com lesão
medular.
Esta capacidade metamórfica não é tão
surpreendente – afinal, são células-tronco. Mas especialistas dizem que a
qualidade dos cientistas envolvidos na StemCells e as propriedades
interessantes de suas células definem a empresa. "Eles têm sido realmente
firmes no trabalho para obter essas células em ensaios clínicos. Esse é um
caminho difícil e eles conseguiram isso", disse Larry Goldstein,
pesquisador de células-tronco neuronais e diretor do programa de células-tronco
da Universidade da Califórnia em San Diego.
A empresa descobriu a técnica de
isolamento das células a partir de tecidos cerebrais em 1999, e já investiu
cerca de US$ 200 milhões no aprimoramento da tecnologia. "Agora estamos
realmente na fase emocionante, pois estamos olhando para os dados clínicos
humanos, e não somente os dados dos animais de pequeno porte", disse
Martin McGlynn, diretor executivo da StemCells.
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