A gestão das águas brasileiras deve ser uma das alternativas para a
mitigação das mudanças climáticas e da prevenção de desastres naturais. A
ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu a importância da
preservação dos rios, nascentes e bacias para o fomento de outras áreas da
política ambiental durante a 28ª reunião ordinária do Conselho Nacional de
Recursos Hídricos (CNRH).
A recente aprovação do segundo período do Protocolo de Kyoto garantirá
medidas de redução de emissões de gases de efeito estufa até 2020 e, segundo
Izabella Teixeira, demonstra a necessidade de empenho e inovação nas
iniciativas nacionais. “O debate sobre o clima ganhou nova forma e a questão da
água deverá mobilizar o mundo inteiro”, afirmou. “Essa é a geopolítica do planeta.”
Desastres - A ministra ressaltou que o trabalho do CNRH deve estar focado, ainda,
na prevenção de catástrofes. “Existe a necessidade de basear a agenda em
relação aos desastres naturais”, destacou a ministra. “A reflexão sobre as
medidas deve ser feita de maneira mais dirigida aos locais sensíveis.”
A proteção dos recursos hídricos do planeta aparece, também, entre os
pontos principais do Painel de Alto Nível de Pessoas Eminentes para a Agenda de
Desenvolvimento Pós-2015 da Organização das Nações Unidas, do qual Izabella
Teixeira faz parte desde setembro deste ano. “A água é uma questão central e
precisamos de insumos para trabalhar esse tema”, acrescentou.
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