quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

CIRURGIA A LASER


 Aplicação de feixes de luz (raio laser) sobre a lesão para cortá-la ou vaporizar as células que a compõem.

A evolução extraordinariamente rápida dos lasers na medicina e cirurgia ocorreu dentro de quatro décadas desde que o primeiro laser, de rubi, foi usado no tratamento de doenças cutâneas. Nos anos 60 e 70, o argônio e lasers de CO2 de onda contínua (CW) foram usados para cortar ou coagular lesões superficiais da pele.
A teoria da fototermólise seletiva, proposta por Anderson e Parrish, em 1983, levou ao desenvolvimento de lasers pulsados de alta energia capazes de destruir seletivamente células e suas organelas.
O laser possui um alcance de expansão rápido de aplicações na medicina e cirurgia. Avanços tecnológicos e uma melhor compreensão de interações entre tecido e laser levaram ao desenvolvimento de lasers de alta energia pulsados que podem alcançar de forma seletiva diferentes estruturas da pele, tais como vasos sangüíneos, partículas de pigmento e folículos pilosos.
A proteção da epiderme com sistemas de resfriamento ativos durante o tratamento a laser de lesões cutâneas reduz o risco de efeitos colaterais, aumenta a tolerabilidade do paciente, permite o uso de fluências mais altas para uma eficácia maior do tratamento. O uso de comprimentos de ondas mais longos, durações de pulso mais longas e fluência mais alta, juntamente com resfriamento ativo da epiderme têm melhorado significativamente a habilidade dos lasers de tratar lesões vasculares.
O tratamento a laser de lesões pigmentadas está bem estabelecido, mas existe uma controvérsia contínua quanto ao tratamento apropriado de nevos melanocíticos congênito e adquirido.
Rejuvenescimento da pele a laser sem uso de corte tem sido recentemente introduzido na prática clínica, oferecendo uma alternativa ao érbio: lasers de CO2 escaneados ou pulsados e erbium:YAG para pacientes com cicatrizes e rugas suaves.
Redução capilar por tempo prolongado é agora viável, em indivíduos pouco ou muito pigmentados, devido à disponibilidade de lasers com comprimentos de ondas e durações de pulsos variáveis.
Deste modo, a utilização do laser na dermatologia sofreu nos últimos tempos avanço extraordinariamente rápido sendo atualmente muito utilizado no tratamento de lesões cutâneas: vasculares, pigmentadas e rejuvenescimento cutâneo.

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