sábado, 31 de dezembro de 2011

DOENÇAS CARDIOVASCULARES


O Que São Doenças Cardiovasculares
As doenças cardiovasculares representam um termo amplo que inclui várias doenças cardíacas e vasculares mais específicas. A doença cardiovascular mais comum é a doença das artérias coronárias, a qual pode ocasionar ataque cardíaco e outras condições graves.
Tipos de Doenças Cardiovasculares
As doenças cardiovasculares incluem:
* Doença das artérias coronárias.
* Ataque cardíaco.
* Angina.
* Síndrome coronariana aguda.
* Aneurisma da aorta.
* Arritmias.
* Doença cardíaca congênita.
* Insuficiência cardíaca.
* Doença cardíaca reumática.
Fatores de Risco para Doenças Cardiovasculares
Algumas condições médicas, assim como fatores de estilo de vida, podem colocar a pessoa sob um risco maior de doenças cardiovasculares. Em princípio todas as pessoas podem tomar medidas para diminuir o risco de doença cardiovascular. O controle dos fatores de risco é especialmente necessário para pessoas que já tiveram doença cardiovascular anterior.
Pode-se dividir os fatores de risco em:
* Condições médicas.
* Fatores de estilo de vida.
* Fatores hereditários.
 Condições médicas que são fatores de risco para doenças cardiovasculares
Níveis altos de colesterol ruim no sangue
O colesterol é uma substância produzida pelo fígado ou consumida em certos alimentos. Colesterol é necessário ao organismo e o fígado produz quantidades necessárias para as necessidades do corpo. O colesterol é geralmente classificado como "bom" ou "ruim". Alto nível de colesterol HDL, o considerado bom, é benéfico e dá alguma proteção contra doenças cardíacas. Já altos níveis de LDL, o colesterol ruim, pode ocasionar doenças cardiovasculares. O perfil de lipoproteínas pode ser feito medindo as diferentes formas de colesterol, assim como triglicérides (outro tipo de gordura) no sangue. Quando há muito colesterol LDL no corpo -- devido à dieta e taxa na qual o colesterol é processado -- ele pode ser depositado nas artérias. Isso pode ocasionar o estreitamento das artérias, doença cardiovascular e outras complicações.
Pressão alta
A pressão sanguínea alta é outro importante fator de risco para doenças cardiovasculares. Essa é uma condição na qual a pressão do sangue nas artérias é muito alta. Geralmente não há sintomas para sinalizar a pressão alta. Abaixar a pressão ao fazer mudanças no estilo de vida ou por medicação pode diminuir o risco de doenças cardiovasculares e ataque cardíaco.
Diabetes Mellitus
A diabetes também eleva o risco da pessoa ter doença cardiovascular. Com diabetes o corpo ou não consegue produzir insulina suficiente, ou não consegue usar a insulina que produz como deveria, ou ambos. Isso ocasiona o acúmulo de açúcares no sangue. Em torno de 3/4 das pessoas com diabetes morrem em decorrência de alguma forma de doença cardiovascular. Para pessoas com diabetes, é importante trabalhar com o médico formas de ajudar a administrar e controlar os fatores de risco.
Fatores de Estilo de Vida como Risco para Doenças Cardiovasculares
Fumo
O fumo eleva o risco de doenças cardiovasculares. Fumar cigarros promove arteriosclerose e eleva os níveis de fatores coagulantes do sangue, como fibrinogênio. A nicotina eleva a pressão sanguínea e o monóxido de carbono reduz a quantidade de oxigênio que o sangue pode transportar. Exposição prolongada à fumaça do fumo de outras pessoas também pode elevar o risco de doenças cardiovasculares em não-fumantes.
Dieta
Vários aspectos dos padrões de dieta têm sido relacionados a doenças cardiovasculares e condições relacionadas. Esses aspectos da dieta incluem ingestão alta de gordura saturada e colesterol, o que eleva o colesterol no sangue e promove arteriosclerose. Muito sal ou sódio na dieta pode ocasionar elevação na pressão sanguínea.
Sedentarismo
O sedentarismo está relacionado ao desenvolvimento de doenças cardíacas. Sedentarismo também pode ter impacto em outros fatores de risco, como obesidade, pressão alta, triglicérides altos, baixos níveis do (bom) colesterol HDL, e diabetes. Atividade física regular pode melhorar esses fatores de risco.
Obesidade
A obesidade está relacionada a altos níveis do colesterol (ruim) LDL e triglicérides, baixos níveis do colesterol (bom) HDL, pressão alta e diabetes.
Álcool
O consumo excessivo de álcool ocasionar elevação na pressão sanguínea e aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Ingerir muito álcool também eleva o nível de triglicérides, o que contribui para arteriosclerose.
Fatores Hereditários de Risco para Doenças Cardiovasculares
Doenças cardiovasculares podem ser hereditárias. Fatores genéticos provavelmente desempenham algum papel na pressão alta, doença cardíaca e outras condições vasculares. Entretanto, é provável que pessoas com o histórico familiar de doenças cardiovasculares também compartilhem o mesmo ambiente e fatores de risco.
Prevenção de Doenças Cardiovasculares
A princípio todas as pessoas podem tomar medidas de prevenção para diminuir o risco de doenças cardiovasculares, como:
Controlar o colesterol no sangue
Nível alto de colesterol no sangue é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Prevenir e tratar o colesterol alto inclue ter uma dieta com pouca gordura saturada e colesterol e com muitas fibras, manter um peso saudável, e praticar exercícios físicos regularmente. Todos os adultos devem testar os níveis de colesterol pelo menos a cada 5 anos. Se os níveis de colesterol forem muito altos, o médico pode receitar remédios para diminuí-los.

Prevenir e controlar a pressão alta
Estilo de vida saudável, como ter uma dieta saudável, praticar atividade física regularmente, não fumar, e ter um peso saudável ajudam a ter um nível de pressão sanguínea normal. Adultos devem ter a pressão checada regularmente. Se a pressão sanguínea for alta, a pessoa deve ver com seu médico como tratar e trazê-la a níveis normais. A pressão alta geralmente pode ser controlada com mudanças no estilo de vida e medicamentos quando necessários.
Prevenir e controlar o diabetes
Pessoas com diabetes têm risco maior de doenças cardiovasculares, porém podem diminuí-lo. Também pode-se diminuir o risco para diabetes em primeiro lugar, através da perda de peso e atividade física regular.
Não fumar
O fumo eleva o risco de pressão alta, doenças cardiovasculares e derrame. Nunca fumar é uma das melhores coisas que a pessoa pode fazer para diminuir o risco de doenças cardiovasculares. Largar o cigarro também ajudará a diminuir o risco de doenças cardiovasculares. O risco de pessoa ter ataque cardíaco diminui logo depois de parar de fumar. O médico pode ajudar a pessoa a parar de fumar.
Moderar a ingestão de álcool
O consumo excessivo de álcool eleva o risco de pressão alta, ataque cardíaco e derrame. Pessoas que bebem devem fazer isso com moderação e responsabilidade.
Manter um peso saudável
O peso saudável em adultos é geralmente indicado pela altura e peso usando-se o índice de massa corporal (IMC), que é obtido pela fórmula: IMC = peso / (altura)2. Assim, uma pessoa com 1,80m e 85 kg tem um IMC de 26,23 ( 85 / (1,8)2). Um adulto com IMC de 30 para cima é considerado obeso. Pessoas com IMC entre 25 e 29,9 estão com sobrepeso. O peso normal é representado pelo IMC entre 18 e 24,9. Dieta apropriada e atividade física regular podem ajudar a manter um peso saudável.
Praticar atividade física regularmente
Adultos devem praticar atividades físicas de intensidade moderada pelo menos por 30 minutos na maioria dos dias da semana.
Ter uma dieta saudável
Juntamente com peso saudável e atividade física regular, uma dieta de modo geral saudável pode ajudar a diminuir a pressão sanguínea e colesterol, assim como prevenir obesidade, diabetes, doença cardíaca e derrame. Ter uma dieta saudável inclui comer muitas frutas e vegetais frescos, diminuir a ingestão de sal e sódio, e comer menos gordura saturada e colesterol.

ANEMIA



                                                                           Hemáceas ou Glóbulos Vermelhos

A anemia é considerada uma doença causada pela deficiência de ferro no organismo. Esta deficiência é ocasionada pela diminuição das células vermelhas no sangue e outros compostos que utilizam ferro, como a hemoglobina e o hematócrito.
Os principais sintomas presentes em casos de anemia são:
- fraqueza e mal estar;
- falta de ar;
- perda de apetite;
- irritabilidade;
- tontura;
- diminuição da concentração e aprendizado;
- maior susceptibilidade ao desenvolvimento de infecções.
Este problema pode ser evitado por meio da alimentação, a obtenção de uma dieta adequada é a melhor forma para diminuir o risco de desenvolver anemia.
As melhores dicas para a prevenção são:
- Escolher alimentos ricos em ferro, dentre eles: fígado de boi, carnes vermelhas em geral, frango e peixe. Estes alimentos poderão ser alternados e consumidos diariamente;
- Consumir uma fonte de vitamina C em cada refeição, a melhor escolha está nas frutas (laranja, acerola, morango, goiaba) e nas hortaliças (brócolis, pimentão, tomate, couve-flor);
- Evitar tomar chá, café ou leite junto ou logo após as refeições, pois, eles diminuem a absorção do ferro presente nos alimentos. Espere pelo menos 2 horas após as refeições para ingerir esses líquidos.
Em caso de suspeita de anemia, a melhor maneira de se detectar e fazer o diagnóstico é pelo exame de sangue e a partir disso deve-se fazer o acompanhamento com um médico e nutricionista para que juntos possam realizar o melhor tratamento e dieta alimentar e assim, reverter o quadro de anemia.

Lembre-se, cuidar de sua alimentação, é o melhor caminho para uma vida saudável.

OS PERIGOS DA DESIDRATAÇÃO


A desidratação é um estado patológico do organismo, causado pelo baixo nível de líquido (água, sais minerais e orgânicos) no corpo. A desidratação é uma doença considerada grave, pois milhares de crianças morrem vítimas dela todos os anos. No entanto, é uma doença de fácil prevenção e tratável quando diagnosticada logo.
Baixos níveis de água no organismo ativam uma região do cérebro que provoca a sensação de sede. Quando o líquido perdido não é reposto, os níveis de sódio na corrente sanguínea aumentam, e outras complicações surgem. Em condições normais, a água é eliminada do organismo através do suor, urina, fezes e lágrimas. A desidratação pode ocorrer quando há excesso de calor (sem reposição suficiente da água eliminada pelo corpo), diminuição do consumo de água, febre (sudorese), diarréia, vômitos, e pelo uso de medicamentos diuréticos.
A desidratação faz mais vítimas entre as crianças, os idosos. Crianças são mais suscetíveis por ter uma proporção maior de água em seu organismo, ou seja, qualquer perda de liquido não reposta é significativa. Já os idosos têm menor capacidade de reter líquido, e sentem menos sede.
Dentre as causas de perda excessiva de líquido, a mais comum é a diarréia. No verão, as chances de ter uma diarréia aumentam, pois os vírus causadores dessa doença tendem a se multiplicar, tanto no ambiente quanto nos alimentos expostos ao calor. Vômitos também são responsáveis por grande parte dos casos de desidratação. A exposição excessiva ao sol e o excesso de roupas aumentam a eliminação de água pelo organismo pelo suor, e podem levar a desidratação.
Os sintomas da desidratação são os seguintes:
• Pele seca e inflexível
• Olhos fundos (nos bebês, moleira afundada)
• Boca seca
• Pouca urina e/ou urina amarelo escura
• Coração acelerado (taquicardia)
• Irritabilidade
Existem três níveis de desidratação:
Desidratação leve – Quando o único sintoma é a sede.
Desidratação mediana – Pele seca e inflexível, taquicardia, diminuição do peso, aumento da temperatura corporal.
Desidratação grave – Além dos sintomas acima citados, queda da pressão arterial, sensação de perda de consciência eminente, estupor, hipertermia, convulsões, choque, e até a morte.
O tratamento para a desidratação depende do nível de desidratação em que a pessoa se encontra. Nos casos de desidratação leve, beber água em maior quantidade pode ser suficiente. Quando causada por diarréia ou vômito, o soro caseiro pode ser utilizado. Em casos mais persistentes, soros industrializados podem ser necessários. Em casos graves, a administração de soro por via sanguínea.
As medidas preventivas são simples: beber e oferecer água várias vezes ao dia a crianças e idosos; vestir roupas leves e freqüentar ambientes bem ventilados no verão. Para evitar a diarréia, lavar sempre as mãos antes de preparar alimentos; lavar frutas e verduras em água tratada e corrente; manter os alimentos na geladeira, e prestar atenção aos prazos de validade dos mesmos.