domingo, 15 de janeiro de 2012

CÁLCULO RENAL

A litíase, nefrolitíase, cálculo urinário ou pedra no rim, como são comumente conhecidos os cálculos renais, na verdade são uma desordem causada por uma estrutura cristalina que se forma nas várias partes do trato urinário. São depósitos organizados de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do aparelho urinário. Estas pedras começam bem pequenas e vão crescendo. O desenvolvimento, o formato e a velocidade de crescimento destas estruturas dependem da concentração das diferentes substâncias químicas presentes na urina. Acredita-se que o crescimento dos cálculos renais pode ser acelerado por substâncias denominadas promotoras e retardado por substâncias ditas inibidoras. Cálculos renais constituídos por cálcio são os mais comuns. Alguns outros minerais normalmente encontrados são: estruvita, oxalato, ácido úrico. Comumente as pedras podem ser formadas por uma mistura destes elementos. Quando houver um excesso destes minerais no organismo, há uma tendência para que eles se depositem na urina. Em geral, o acúmulo de minerais que acabam se cristalizando ocorre devido a uma disfunção metabólica no organismo. 
Origem dos cálculos renais
Os cálculos renais são depósitos organizados de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do aparelho urinário. Estas pedras começam bem pequenas e vão crescendo. O desenvolvimento, o formato e a velocidade de crescimento destas estruturas dependem da concentração das diferentes substâncias químicas presentes na urina. Acredita-se que o crescimento dos cálculos renais pode ser acelerado por substâncias denominadas promotoras e retardado por substâncias ditas inibidoras. Cálculos renais constituídos por cálcio são os mais comuns. Alguns outros minerais normalmente encontrados são: estruvita, oxalato, ácido úrico. Comumente as pedras nos rins podem ser formadas por uma mistura destes elementos. Quando houver um excesso destes minerais no organismo, há uma tendência para que eles se depositem na urina. Em geral, o acúmulo de minerais que acabam se cristalizando e formando os cálculos renais ocorre devido a uma disfunção metabólica no organismo.
 Aproximadamente uma em cada 200 pessoas desenvolvem cálculos renais. Cerca de 80% destas pessoas eliminarão a pedra espontaneamente, junto com a urina. Os 20% restantes necessitarão de alguma forma de tratamento. As pessoas que já tiveram um cálculo urológico têm uma chance de 50% de desenvolver um novo cálculo renal nos próximos 5 a 10 anos.

É importante lembrar que a eliminação espontânea do cálculo renal, junto com a urina, pode causar graves danos ao aparelho urinário.
A doença é duas vezes mais comum em homens e seu pico de incidência ocorre entre os 20 e 40 anos de idade.
Tipos de cálculos renais
Os cálculos renais podem conter variáveis combinações de elementos químicos. O tipo mais comum de cálculo renal contém cálcio em combinação com oxalato (que estão presentes em uma dieta normal e fazem parte dos ossos e músculos). Esses cálculos representam até 80% de todos os cálculos renais.
Um tipo menos comum de cálculo renal é causado pela infecção urinária. Esse tipo de pedra nos rins é chamado estruvita ou cálculo infeccioso. Eles podem ser de grande tamanho e obstruir a via urinária, podendo levar a grandes danos renais.
Ainda menos comuns é o cálculo renal de ácido úrico, que está associado com a gota ou quimioterapia, compreendendo cerca de 10% dos cálculos renais, e outros mais raros.
   Como saber se está com cálculo renal

 O diagnóstico é confirmado através de radiografias abdominais ou ecografia abdominal. O exame comum de urina apresenta sangue na maioria dos casos. Alguns cálculos renais podem permanecer assintomáticos, entretanto podem também obstruir e machucar partes do trato urinário ao tentarem passar junto com o fluxo normal da urina. O cálculo renal é o responsável pela famosa cólica renal: dor nas costas ou no abdome lateral ou embaixo das costelas com irradiação para o testículo do mesmo lado ou para o grande lábio vaginal nas mulheres. Geralmente é uma dor forte, intensa. Se há infecção urinária concomitante o aparecimento de febre é comum. Os cálculos renais podem também ser assintomáticos e crescerem até um tamanho considerável, sem que o paciente os note. 

    O que se sente quando se está com cálculo renal
A dor causada por um cálculo renal é descrita como a mais severa dor que uma pessoa pode experimentar, ocorrendo na porção inferior das costas ou no abdômen. Esta dor pode ser tanto constante como descontínua e pode vir acompanhada de náusea, vômito e sangue na urina. Devido à dor severa, um ataque agudo consiste em uma verdadeira urgência.

  Tratamento
As cólicas renais são conhecidas por serem extremamente dolorosas. Contudo, este não é o único problema ocasionado pelos cálculos renais. Milhares de pessoas possuem pedras nos rins e desconhecem o problema, pois muitas vezes os cálculos permanecem no organismo durante meses ou até mesmo anos sem causar nenhuma dor. Mesmo assim, sem ocasionar nenhum transtorno aparente, estas pedras são capazes de causar grandes danos aos rins e até mesmo insuficiência renal.

Aguardar que as pedras sejam expelidas naturalmente, ingerindo apenas muita água, pode ser extremamente doloroso e perigoso, pois na passagem desde os rins até a bexiga, as pedras podem causar danos graves ao organismo.

O contato constante dos cálculos renais já formados com o livre fluxo da urina, permite o acesso rápido a uma abundante oferta de cristalização de minerais, que certamente lhe ajudarão a crescer. Além disso, o fluxo urinário pode trazer consigo bactérias, que em contato com as pedras poderão provocar infecções urinárias muitas vezes fatais.

Caso uma pedra bloqueie  alguma das principais vias urinárias (ureteres), poderá ocorrer também um bloqueio no fluxo de urina, impedindo que o rim esvazie seu conteúdo para a bexiga, o qual tende a inchar até que ocasione uma ruptura.

Avanços na investigação urológica apontam que quase 99% dos túbulos e canais nos rins possuem menos de 1 milímetro de largura. Sendo assim, mesmo os cálculos renais mais pequenos acabam sendo grandes o suficiente para ficarem alojados nas vias urinárias.

O perigo real dos cálculos renais reside principalmente no seu potencial de dano e de imprevisibilidade.
Você pode optar pelo uso de um produto natural como o NQI, por um medicamento alopático indicado pelo seu médico, uma litotripsia ou até mesmo um procedimento cirúrgico. Importantíssimo mesmo é buscar um tratamento, pois simplesmente aguardar que os cálculos renais sejam expelidos sozinhos, além de expor o paciente a níveis altos de estresse, dores e traumas,  ainda é muito perigoso para o sistema urinário, o qual pode sofrer danos irreversíveis.
 Sem dúvida o melhor tratamento para cálculos renais é a prevenção.
No momento das cólicas renais deve-se procurar atendimento médico imediato a fim de aliviar a dor do paciente, o que normalmente é feito  com analgésicos e antiespasmódicos.
Uma atitude muito importante é o aumento da ingestão de água (nunca durante o momento da cólica renal), a fim de auxiliar no processo de eliminação das pedras.
A anos atrás, a maioria das pedras exigia um procedimento cirúrgico em que era feito um extenso corte na pele do paciente. Atualmente, os tratamentos mais comuns utilizam diferentes formas de energia com o objetivo de quebrar um cálculo em partículas pequenas o suficiente para serem carregadas pela urina ou removidas; estas formas de energia incluem eletricidade, ultrassom, raio laser e impactos mecânicos. A energia, que é direcionada ao cálculo, deve passar através de um instrumento (endoscópio) inserido no trato urinário. Muito comum é a litotripsia extracorpórea, a qual utiliza ondas de choque que atravessam o corpo do paciente em direção ao cálculo, fragmentando-o em pequenas partes e sendo eliminados pela urina. O maior problema desta técnica são os efeitos colaterais a longo prazo. As pedras nos rins também podem ser retiradas através de tubos chamados endoscópios, os quais são finos e possuem iluminação na extremidade. Podem ser colocados da uretra em direção ao rim e com pinças especiais ou em associação com litotripsia os cálculos renais são removidos. Outra forma de tratamento consiste na nefrolitotomia percutânea. Neste procedimento um tubo rígido é colocado no rim através da pele e por este tubo (nefroscópio) são retiradas as "pedras".
Os métodos modernos não estão livres de complicações e podem não ser efetivos, necessitando a complementação de outra modalidade de tratamento. É freqüente a litotripsia não quebrar o cálculo renal, sendo necessário retirar os fragmentos restantes através de outro método.
Um método que também pode ser utilizado, é a laparoscopia, que é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado sob efeito de anestesia. Há casos que necessita o acompanhamento de um médico anestesista.
O médico faz uma pequena incisão no umbigo e introduz um telescópio fino chamado laparoscópio - Um instrumento de fibra óptica que permite realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos, daí o nome do procedimento cirúrgico.
 

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