O especialista em genética da Faculdade de Medicina de Harvard, George
Church, afirmou que não está à procura de uma mulher para gerar um “bebê
Neandertal”, nem mesmo uma “aventureira”.
Na semana passada, o médico virou notícia em jornais do mundo inteiro após
afirmar que seria possível clonar um bebê de Neandertal a partir do DNA do
ancestral, caso pudesse encontrar uma voluntária disposta a gerar o clone.
Após grande repercussão, o cientista negou que esteja apoiando a ideia
de criar um clone do homem-de-neandertal. Segundo ele, sua entrevista à revista
alemã “Der Spiegel” foi mal-interpretada pela imprensa.
Church alega que a ideia recebe uma breve menção como uma possibilidade
teórica em seu recente livro “Regenesis: Como a biologia sintética vai reinventar
a natureza e a nós mesmos” (Regenesis: How Synthetic Biology Will Reinvent
Nature and Ourselves).
A técnica envolveria o desenvolvimento do DNA a partir de material
fossilizado, seguido pela introdução do genoma ancestral em células-tronco
humanas. Essas células seriam clonadas para criar um feto que poderia então ser
implantado em uma mulher.
No entanto, o geneticista acredita que esse processo de clonagem
enfrentaria uma série de questões éticas. Geroge Church é conhecido por
contribuir com o Projeto Genoma Humano, que mapeou o DNA do homem.
A espécie (Homo neanderthalensis) é tida como um dos ancestrais
do homem moderno e foi extinta há 33 mil anos.
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