O horário de verão representará uma folga a mais para a demanda energia
elétrica do país, que embora não esteja no limite da oferta, por causa da crise
econômica mundial, continua intensa. A avaliação é do pesquisador do Grupo de
Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), Rubens Rosental.
O horário de verão começa à meia-noite de domingo (21) e representará
uma economia de até 5% no consumo durante o horário de pico (das 18h às 21h),
segundo o governo federal.
Para o especialista, mesmo que haja equilíbrio entre oferta e demanda, a acensão social dos
brasileiros nos últimos anos representou um grande aumento na aquisição de bens
de consumo, principalmente aparelhos elétricos. “É uma margem de segurança
importante, ainda que represente um impacto pequeno, para reduzir a pressão
sobre o pico de consumo.”
Rosental defende que o governo continue investindo no setor
principalmente na construção de usinas e na ampliação das linhas de
transmissão. “No médio prazo, com a volta do crescimento da economia, a demanda
por energia também vai aumentar. Isso justifica a manutenção de investimentos nos grandes projetos de geração,
de usinas como Belo Monte, e também em novas linhas de transmissão.”
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