Florianópolis, a capital de Santa Catarina, é
a única capital do Brasil localizada em uma ilha, a ilha de Santa Catarina e é
uma das cidades de maior qualidade de vida do Brasil. É cercada por mais de 100
praias paradisíacas e diversas reservas naturais.
As áreas urbanas do mundo vão mais do que dobrar de tamanho até 2030 e
isso será uma oportunidade para construir cidades mais verdes e saudáveis,
segundo um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta
segunda-feira.
Medidas simples de planejamento, como a abertura de mais parques, o
plantio de árvores e a construção de jardins sobre lajes de prédios, podem
tornar as cidades menos poluídas e ajudar na proteção de plantas e animais,
especialmente em grandes nações emergentes, como China e Índia, onde o
crescimento urbano deve ser mais acelerado, disse o estudo.
“Uma rica biodiversidade pode existir nas cidades e é extremamente
crítica para a saúde e o bem-estar das pessoas”, escreveu o editor-científico
do estudo, intitulado “Perspectiva das Cidades e da Biodiversidade”, Thomas
Elmqvist.
A população urbana do mundo deve saltar de pouco mais de 3,5 bilhões
atualmente para 4,9 bilhões em 2030, segundo avaliação da Convenção da ONU para
a Diversidade Biológica. Ao mesmo tempo, a área coberta pelas cidades deve
crescer 150%, diz o estudo.
“A maior parte desse crescimento deve acontecer em cidades pequenas e
médias, não em megacidades”, diz o estudo, divulgado por ocasião de uma reunião
da ONU sobre biodiversidade em Hyderabad, na Índia.
Mais espaços verdes nas cidades podem filtrar a poluição e a poeira e
absorver o dióxido de carbono, principal dos gases do efeito estufa. Alguns
estudos mostram que a presença de árvores pode ajudar a reduzir a asma e as alergias
em crianças que vivem próximas, diz o texto.
O estudo salienta também a ampla diversidade de plantas e animais nas
cidades. Varsóvia, por exemplo, concentra 65% das espécies de aves encontradas
na Polônia. A Montanha de Mesa (Cidade do Cabo, África do Sul) e o Parque
Nacional Saguaro (Tucson, Estados Unidos) são citados como outros exemplos de
riqueza natural urbana.
“O desenvolvimento urbano sustentável que ampara ecossistemas valiosos
representa uma grande oportunidade para melhorar vidas e subsistências”, disse
o chefe do Programa Ambiental da ONU, Achim Steiner. Uma maior arborização das
cidades pode ajudar a resfriá-las no verão, reduzindo o uso do ar-condicionado,
diz o texto.
“Recentes estudos salientam a importância dos jardins urbanos, mesmo que
pequenos, no fornecimento de um habitat para polinizadores nativos, como
abelhas, que vêm declinando em ritmo alarmante nas últimas décadas”, disse o
estudo.
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