terça-feira, 10 de julho de 2012

BEBER CAFÉ COM MODERAÇÃO PODE SER UM ALIADO NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS


Segundo estudo, bebida tem antioxidantes que previnem envelhecimento.
Para meio litro de água, use até 4 colheres rasas de sopa com pó de café.

Tomar café todos os dias pode fazer bem à saúde e até mesmo aumentar o tempo de vida. Uma pesquisa do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, divulgada em maio, estudou por oito anos um grupo de mais de 400 mil homens e mulhres americanos, de 50 a 71 anos. O resultado da pesquisa sugere que as pessoas que tomavam café tinham um tempo maior de vida.

O cardiologista Luiz Antônio Machado César afirma que o café não é composto apenas por cafeína, mas outros componentes importantes para o organismo, como antioxidantes.

Segundo a nutricionista da Associação Brasileira da Indústria de Café, Mônica Pinto, a a bebida é importante também na prevenção de doenças, principalmente para quem toma mais de três xícaras por dia.

Para preparar o café, ela recomenda aquecer a água e não ferver, além de filtrar sempre para não alterar o sabor. As opções para o preparo são o filtro de papel, o filtro de pano, o café expresso ou solúvel.

Para meio litro de água, é recomendado usar de 3 a 4 colheres rasas de sopa com pó de café.

De acordo com a nutricionista, para extrair todas as vantagens da bebida, depende muito mais do tempo de contato da água com o pó do que do modo de preparo.

Ela alerta que se o pó de café estiver muito escuro, é sinal de que torrou demais e perdeu suas substâncias benéficas. Por isso, é melhor sempre optar pelo pó de café que tenha cor parecida ao chocolate.

Uma xícara de café de 50 ml, filtrado no pano ou papel, pode ter em média 35 mg de cafeína. Já a mesma xícara de café instantâneo tem 33 mg e, de café expresso, em média 70 mg.

Embora o contato com a água no expresso seja menor, a pressão é grande e, por isso, é extraída uma boa quantidade de cafeína em pouco tempo de contato. A cafeína em excesso pode também atrapalhar a quantidade de cálcio nos ossos, mas a quantidade na xícara de café é tão pequena que não chega a ser um problema.

Outro problema do excesso da cafeína é o risco de ataque cardíaco, principalmente para quem não está habituado a tomar.

Segundo o cirurgião do aparelho digestivo, Fábio Atuí, a cafeína pode irritar a mucosa do estômago e provocar sintomas de queimação. Mas o café sozinho não causa problema; o que pode piorar o quadro é a associação com gastrite ou refluxo, por exemplo.

A cafeína pode também piorar a doença do refluxo gastro-esofágico, quando o ácido do estômago volta para o esôfago, que não é preparado para receber esse ácido refluxo. Isso provoca a queimação.

Um paciente com esse problema deve evitar café e outros produtos com cafeína, como chocolate, energético, chá preto, refrigerantes de cola, guaraná e até mesmo alguns remédios para dor de cabeça.

Há também a relação do café com a osteoporose, mas os estudos são contraditórios. Como a doença não está ligada apenas ao metabolismo do cálcio, só há risco quando a ingestão de café for realmente excessiva ou se a alimentação for pobre em outros minerais envolvidos.

Infarto no inverno
Proteger-se do frio pode ajudar na prevenção do infarto. Os médicos alertam para proteger principalmente a região do rosto e tomar cuidado com o choque térmico ao sair de uma região quente para uma região fria.

Um estudo feito por médicos do Instituto do Coração (InCor) analisou a quantidade de mortes por infarto do miocárdio em pacientes de São Paulo durante temperaturas altas e baixas. A conclusão foi que, no inverno (em temperaturas abaixo de 14°C), houve um aumento de 33% no número de mortes em relação aos dias com temperaturas mais quentes.

Segundo o cardiologista Luiz Antônio Machado César, um dos autores da pesquisa, nas temperaturas frias enfarta-se mais, os infartos são mais extensos e mais pacientes morrem. Isso acontece por causa do aumento da incidência de infecções respiratórias e por causa da diminuição do calibre dos vasos para manter o corpo aquecido.

CORTAR GORDURA SATURADA NÃO É SUFICIENTE PARA PREVENIR ATAQUE CARDÍACO



Alimentação precisa ser equilibrada e rica em ômega 6 para prevenir o problema.
Cortar alimentos gordurosos do cardápio não é a melhor solução para proteger o seu coração de doenças. É o que afirma um estudo feito pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Os resultados foram publicados no Daily Mail.
Os pesquisadores acompanharam 25 mil voluntários com idades entre 40 e 79 anos, e apontou que quem simplesmente corta a gordura saturada das refeições tem as mesmas chances de sofrer um ataque cardíaco que as pessoas que consomem gorduras normalmente. Os autores também notaram que as pessoas que corriam maior risco de sofrer um ataque cardíaco eram as que consumiam muita gordura saturada e pouco ômega 6. Esse grupo estava 50% mais propenso a sofrer ataques do que aqueles que tinham uma alimentação balanceada.
De acordo os estudiosos, eliminar do prato as gorduras saturadas não é o bastante para se proteger das doenças cardíacas. Para a dieta ser mais eficiente, é necessária uma alimentação também rica em gordura insaturada, o ômega 6 - um ácido graxo poli-insaturado, presente em óleos vegetais, castanhas e sementes.
Você consome gorduras sem prejudicar o emagrecimento?
Provavelmente você cresceu ouvindo dizer que elas são vilãs: as gorduras saturadas deveriam passar bem longe do prato de quem cuida do coração. Mas, como a Ciência não se contenta com verdades e vive questionando a si mesma, as novidades não param de surgir: a última indica que as gorduras saturadas trazem menos malefícios ao organismo do que se imaginava - calma, ainda não é o caso de encher a geladeira de bacon e queijo amarelo, por exemplo. De acordo com o nutrólogo Wilson Rondó, autor do livro Sinal Verde para a Carne Vermelha, o segredo está em balancear as quantidades com outros nutrientes.
Quais as fontes de gordura saturada?
A gordura saturada aparece em alimentos de origem animal, como leite e derivados, carne bovina e suína, aves, nata e manteiga. De acordo com a nutricionista Pollyanna Ayub, da Amil, os óleos no geral são fontes de gordura saturada, sendo os óleos de palma e de coco os mais ricos nesse tipo.
Quais as funções da gordura saturada em nosso organismo?
O nutrólogo Wilson explica que a gordura saturada dá consistência às células, ajuda na absorção do ômega 3 pelo organismo e do cálcio pelos ossos, além de constituir aproximadamente 90% do líquido presente nos pulmões, essencial para o funcionamento das trocas gasosas da respiração. "Ele também protege o fígado de doenças relacionadas ao álcool e ajuda nas sinapses neurais, já que nosso cérebro é constituído 60% de gordura, incluindo a saturada", afirma o nutrólogo. No entanto, esses benefícios só podem ser aproveitados quando consumidas boas fontes de gordura saturada, como carnes e derivados do leite, além de óleos vegetais, como o de coco.
As gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas exercem as mesmas funções no organismo?
Sim. "As principais funções das gorduras insaturadas são diminuir o mau colesterol, prevenindo doenças cardíacas, e ajudar nas sinapses neurais, melhorando o raciocínio e memória", diz a nutricionista Pollyana. As gorduras poli-insaturadas são encontradas em peixes como a sardinha, o bacalhau e o salmão, e em alguns óleos como o de milho e o de girassol. Já as gorduras monoinsaturadas estão presentes no azeite de oliva, no abacate e em oleaginosas, como castanhas e amêndoas. "As monoinsaturadas também são ricas em antioxidantes, que evitam a oxidação do colesterol bom", afirma o médico Wilson Rondó. Mas cuidado: o excesso dessas gorduras causa obesidade e favorece doenças cardíacas.
Quais as principais fontes de gordura trans?
Também chamada de gordura hidrogenada, a trans é comumente usada em produtos industrializados, como bolachas, sorvetes, bolos e outros alimentos processados. "Esse tipo de gordura aumenta a validade do produto, diminui a necessidade de refrigeração, substitui os óleos vegetais e deixa o alimento mais saboroso", diz Pollyana Ayub. O nutrólogo explica que os principais efeitos do consumo de gordura trans incluem a diminuição do colesterol bom, elevam o colesterol ruim, complicações durante a gestação, resistência à insulina e a formação de radicais livres. Segundo os especialistas, não existem níveis seguros para o consumo dessa gordura. 

NORDESTE TERÁ 1ª INDÚSTRIA DO BRASIL DE COMBUSTÍVEL FEITO COM ALGAS MARINHAS


A imagem mostra exemplar de macroalga, utilizada por pesquisadores para a retirada de açúcares. Enzimas transformariam açúcares em combustíveis renováveis e produtos químicos. (Foto: Divulgação/Bio Architecture Lab. Inc/Science)
O estado de Pernambuco, no Nordeste, deve receber a partir do último trimestre de 2013 a primeira planta industrial de biocombustível produzido com algas marinhas, que promete contribuir na redução do envio de CO2 à atmosfera.
O projeto, uma parceria entre o grupo brasileiro JB, produtor de etanol no Nordeste, e a empresa See Algae Technology (SAT), da Áustria, contará com investimento de 8 milhões de euros (R$ 19,8 milhões) para montar em Vitória de Santo Antão – a 53 km de Recife – uma fazenda vertical de algas geneticamente modificadas e que vão crescer com a ajuda do sol e de emissões de dióxido de carbono (CO2).
Segunda a empresa, é a primeira vez no mundo que este tipo de combustível será fabricado e comercializado. Atualmente, a tecnologia só é desenvolvida para fins científicos. Laboratórios dos Estados Unidos e até mesmo do Brasil já pesquisam a respeito.
No caso da usina pernambucana, o biocombustível será produzido com a ajuda do carbono proveniente da produção de etanol, evitando que o gás poluente seja liberado na atmosfera e reduzindo os efeitos da mudança climática.
De acordo com Rafael Bianchini, diretor da SAT no Brasil, a unidade terá capacidade de produzir 1,2 milhão de litros de biodiesel ou 2,2, milhões de litros de etanol ao ano a partir de um hectare de algas plantadas.
O produto resultante poderá substituir, por exemplo, o biodiesel de soja, dendê, palma ou outros itens que podem ser utilizados na indústria alimentícia aplicado no diesel – atualmente 5% do combustível é biodiesel.
“É uma reciclagem [do CO2 emitido] e transformação em combustível. Um hectare de algas consome 5 mil toneladas de dióxido de carbono ao ano. O CO2, que é o vilão do clima, passa a ser matéria-prima valorizada”, explica Bianchini.
Mas como funciona? – Em vez de criações de algas expostas, a SAT planeja instalar módulos fechados com até cinco metros de altura que vão receber por meio de fibra óptica a luz do sol (capturada por placas solares instaladas no teto da usina). Além disso, há a injeção de CO2 resultante do processo de fabricação do etanol de cana.
De acordo com Carlos Beltrão, diretor-presidente do grupo JB, a previsão é que projeto comece a funcionar a partir de 2014 e seja replicado para outra unidade, instalada em Linhares, no Espírito Santo. “Hoje nossa missão é tentar trabalhar e chegar ao carbono zero. Nós produzimos CO2 suficiente para multiplicar esse investimento em dez vezes”, disse Beltrão.
O biocombustível de algas ainda precisa ser aprovado e validado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Bioquímicos – Além dos combustíveis, outros produtos resultantes do processamento de algas marinhas geneticamente modificadas são os bioquímicos como o ácido graxo ômega 3, utilizados pela indústria alimentícia e de cosméticos.
O ômega 3, que contribui para reduzir os níveis de colesterol no corpo humano e combate inflamações, é normalmente encontrado em óleos vegetais ou em peixes.
Com a extração desse ácido das algas processadas e comercialização com empresas brasileiras, Bianchini espera contribuir com a redução da pesca de espécies marinhas que já sofrem com o impacto das atividades predatórias. “Seria uma alternativa para reduzir a sobrepesca e também para não haver mais dependência somente do peixe”, disse.

domingo, 8 de julho de 2012

DESMATADORES DA AMAZÔNIA LEGAL TERÃO QUE PAGAR MAIS DE R$ 180 MILHÕES EM MULTA


Uma conta no valor de R$ 181.118.690,01, está sendo cobrada pela Advocacia Geral da União (AGU), por meio do Grupo de Integração da Amazônia Legal (G-Amazônia), correspondente a 21 Ações Civis Públicas, movidas entra grandes desmatadores da Amazônia Legal, que destruíram 35685,2 hectares de floresta nativa.
As ações foram ajuizadas durante a Rio + 20 e viabilizadas por uma atuação integrada da Procuradoria-Geral da União (PGU), da Procuradoria-Geral Federal (PGF) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), mobilizando advogados da União e procuradores federais em Brasília e nas unidades em toda Amazônia Legal.
Os valores envolvem multas aplicadas pelo Ibama e indenizações pelos danos ambientais, cujos cálculos consideram os danos sofridos pelo meio ambiente. O foco da cobrança são os desmatadores que sofreram autuações pelo órgão ambiental entre R$ 1 e 10 milhões.
Os pedidos formulados pela AGU solicitam que os desmatadores recomponham as áreas degradadas e pedem a suspensão ou perda de incentivos fiscais eventualmente concedidos pelo Poder Público, até que os locais sejam totalmente recuperados.
Além disso, as ações postulam o bloqueio e a indisponibilidade dos bens que correspondem à recuperação dos hectares da Floresta Amazônica explorada indevidamente para extração de madeira ou para viabilização da pecuária.
De acordo com o Coordenador do G-Amazônia Legal, Denis Gleyce Pinto Moreira, é o segundo ajuizamento coletivo de ações contra grandes desmatadores.
“Esse ato consolida uma estratégia de atuação integrada de diversos órgãos com foco nos grandes infratores ambientais e com pedidos que visam não só travar e desestimular essas práticas ilícitas, como também recuperar o meio ambiente lesado, beneficiando com isso a sociedade como um todo e também as comunidades locais”, ressaltou.
Multas – O Estado do Mato Grosso foi o mais prejudicado com o desmatamento, tendo cinco ações ajuizadas pela Procuradoria da União e Procuradoria Federal do Estado e mais de R$ 50 milhões em multas e indenizações por devastação ambiental aplicadas pelo Ibama no ano de 2006. Foram 8673,66 ha de floresta amazônica destruída.
O Amapá está em segundo lugar com 6903,81 ha de área florestal destruída. A AGU cobra em três ações R$ 37 milhões referentes às penalidades aplicadas pelo Ibama no ano de 2006.
O estado do Rondônia não fica muito atrás com mais de 5.786 ha devastados. Os desmatadores terão que devolver aos cofres públicos R$ 13.979.380,36.
Em seguida, vem o Pará com mais de 3.396 ha de floresta nativa arrancada. Neste caso, devem ser restituídos R$ 18.386.500.
Por último Roraima que deve receber R$ 7.357.834 por ter 1337,7 ha prejudicados.
G-Amazônia Legal – O trabalho desenvolvido pelo Grupo de Integração, da atuação judicial na defesa do meio ambiente até a regularização fundiária na Amazônia Legal (G-Amazônia Legal), tem por objetivo agir na temática de assuntos fundiários e ambientais. Dentre as políticas públicas prioritárias estão a regulação fundiária, o combate à grilagem de terras públicas e a defesa do meio ambiente.
Além da AGU e Ibama, o G-Amazônia, que foi criado pela Portaria Interministerial nº 23, de 16 de junho de 2010, é composto pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 

CERCA DE 50% DOS PACIENTES NÃO TOMAM OS MEDICAMENTOS CORRETAMENTE


Principais erros foram em relação à dose e à frequência

Após ter alta no hospital, pacientes cardíacos cometem muitos erros em relação à administração de seus medicamentos, mesmo quando foram bem orientados pelos farmacêuticos, aponta uma nova pesquisa. Embora nenhum dos óbitos dos participantes da análise tenha sido relacionado a esses erros, parte dos voluntários corria risco de vida. O estudo foi publicado no periódico Annals of Internal Medicine e conduzido no Vanderbilt University Hospital e Brigham and Women's Hospital, nos Estados Unidos.
Para chegar a essa conclusão, os especialistas acompanharam 851 pacientes que haviam sido hospitalizados devido a problemas de coração, como falência cardíaca ou infarto. A idade média do grupo era de 60 anos. Metade deles recebeu tratamento padrão dos farmacêuticos e a outra metade contou com auxílio extra desses profissionais.
Do total, cerca de 50% cometeu um ou mais erros com a administração de sua medicação no período de um mês após a alta do hospital, independentemente de ter recebido orientações extras. Na maioria das vezes, os erros envolviam drogas para o coração, para dor, contra o colesterol, contra o diabetes e anticoagulantes. Também foram identificados erros de consumo de ervas, vitaminas e suplementos. As principais falhas foram em relação à quantia das doses, a interrupção dos medicamentos antes do prescrito, a frequência e a não seguir toda a prescrição médica.
Os resultados devem servir de alerta não só aos pacientes, mas também aos hospitais e farmácias. Estudos anteriores haviam estimado que o erro atingia apenas 20% dos pacientes. A nova pesquisa mostra que a margem de erro é muito maior. Por isso, os autores do estudo reforçam a necessidade de tirar todas as dúvidas com o médico, buscar mais informações sobre os remédios e contar com o apoio de um amigo ou familiar na própria casa para ajudar a administrar corretamente os medicamentos.
Você está exagerando no uso de remédios?
Remédios ajudam a curar doenças e a aliviar os sintomas que te derrubam uma semana inteira. Mas muitas vezes o uso é feito de uma maneira indiscriminada, o que pode não só não te ajudar, como detonar sua saúde. O médico imunologista Mauro Martins Teixeira, presidente da Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental (SBFTE) alerta para os perigos da automedicação. "O uso de medicamentos sem orientação profissional pode trazer sérios riscos à saúde, os famosos efeitos adversos". Confira se você está cuidando adequadamente da sua saúde.
1. Dose
O principal erro que as pessoas cometem ao escolher um remédio sem auxílio de um profissional capacitado é errar a dose e não escolher a melhor medicação tanto para a doença, quanto para o próprio organismo. Esse erro pode trazer graves efeitos adversos. O clínico geral Paulo Camiz, do Hospital Israelita Albert Einstein, chama atenção ainda para os cuidados com a terceira idade. "Essa faixa etária é mais sensível à medicação e está sujeita a um conjunto maior de efeitos adversos e desfechos desfavoráveis."

2. Automedicação
Os efeitos adversos possíveis são os mais diversos e costumam constar nas bulas, podendo levar a sérias intoxicações em casos mais graves. O imunologista Mauro explica que outro problema decorrente do mau uso de medicamentos é o "mascaramento" da doença. "A automedicação pode aliviar os sintomas, mas a causa continuará presente, ou seja, além de o problema não ser resolvido, ele pode se agravar sem que a pessoa perceba", explica. A melhor opção é sempre procurar o médico, receber o diagnóstico correto e tomar a medicação adequadamente recomendada ou prescrita.

3. Suplementação
Mauro Teixeira explica que suplementos alimentares também devem ser usados com recomendação de um profissional da área da saúde. "Se mal usados, esses produtos podem causar constipação, dislipidemias, lesão renal e alterar os níveis de proteínas no sangue", explica.

4. Fitoterápicos
Remédios fitoterápicos têm origem vegetal e, por isso, muitos acham que podem ser tomados sem nenhum cuidado especial. No entanto, o clínico geral Paulo Camiz explica que, se algum produto independente da sua origem (vegetal ou sintética) possui um efeito terapêutico, certamente ele também possui efeitos colaterais e interações medicamentosas. "Chamá-lo de produto 'natural' simplesmente dá a falsa sensação de que é isento de efeitos adversos, mas trata-se de um remédio comum", aponta.