Após a consulta com o médico ele solicita o hemograma completo para auxílio diagnóstico de várias doenças hematológicas e sistêmicas. Podendo assim verificar anemias, alterações neoplásicas, infecções entre outras.
O paciente vai até o laboratório (fazer um jejum de 4 horas) e colher o sangue, com um tipo de anticoagulante o EDTA, para posterior análise, geralmente em equipamentos automatizados, próprios para este tipo de exame e com alto grau de precisão.
Alterações da série vermelha, ou seja, nas hemácias, hemoglobinas, e hematócrito com valores abaixo do normal indicam anemia e acima policitemias, complementados pelos valores de VCM, HCM, CHCM, e observações do sangue vistas ao microscópio, tamanho, forma e cor das hemácias, ajudam a definir qual o tipo de anemia.Outro dado importante fornecido pelo hemograma, é a quantidade de plaquetas.
Já valores diminuídos (baixos) dos leucócitos geralmente apontam para uma infecção viral, malária além de outras patologias.
Na avaliação dos leucócitos, temos ainda a quantidade de neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos, linfócitos que são contados e relatados no resultado, colaboram para esclarecer e diagnosticar doenças infecciosas e hematológicas.
Os valores de referência para cada parâmetro fornecido no resultado do exame hemograma variam de acordo com a faixa etária e sexo.
O exame de sangue hemograma fornece vários elementos que juntamente com o exame físico, sintomas, esclarecem qual a doença presente, associando-se a ele outros exames laboratoriais e de imagem, propiciam ao médico uma decisão para correta orientação terapêutica.
Na prática não podemos avaliar apenas um dado fornecido pelo hemograma separadamente, é importante que o resultado seja levado ao médico para que ele possa avaliar todos os valores encontrados e com as observações clínicas, histórico familiar, alimentação, uso de medicamentos e drogas chegue a uma conclusão diagnóstica.
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