quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

AUTOMEDICAÇÃO : QUANDO O MEDICAMENTO FAZ MAL À SAÚDE



A automedicação traz riscos à saúde que podem muitas vezes ser irreversíveis. Todos os anos cerca de 20 mil pessoas morrem no país vítimas da automedicação. Grande parte dos problemas causados são relacionados à intoxicação e às reações de  hipersensibilidade ou alergia. Ao tomar um medicamento por conta própria, e sem o acompanhamento de um médico, o paciente não estará sendo observado no que diz respeito a efeitos colaterais, por exemplo. A maioria dos remédios têm uma composição química que pode trazer sérios danos ao organismo caso não sejam ministrados em uma dosagem correta. Detalhes como horários e quantidades devem ser levados à risca e monitorados, através do acompanhamento do profissional da saúde.
Outro problema relacionado à automedicação é a interação medicamentosa, ou seja, quando medicamentos são utilizados concomitantemente, sendo que eles podem se interagir, um potencializando a ação de outro ou, fazendo com que ocorra a perda de efeitos por ações opostas ou ainda a ação de um medicamento alterando a absorção, transformação no organismo ou a excreção de outro remédio.
Até mesmo os medicamentos mais simples não devem ser utilizados de maneira aleatória, como é o caso da dipirona. Apenas o fato de ser usada indiscriminadamente, pode alterar as condições fisiológicas do organismo. O uso indiscriminado da dipirona pode baixar os níveis de células de defesa encontrados no sangue.

A automedicação é uma prática que não deve ser adotada em hipótese alguma.

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