Bioterrorismo
Também conhecido como terrorismo químico-biológico, termo ultimamente muito difundido devido aos últimos acontecimentos mundiais. Nada mais é do que a liberação intencional de produtos químicos ou agentes infecciosos muito prejudiciais à saúde.
Tais produtos ou agentes causadores de infecções podem ser liberados no ar por meio de poeiras ou através da colocação dos produtos nas fontes de água que abastecem cidades, principalmente. Tal atitude tem a única e clara intenção de prejudicar as populações dos países onde ocorre, acrescida da possibilidade de alastrar doenças pelo mundo todo - pois quem garante que alguém que se contaminou não irá fazer uma viagem antes de saber que está doente?
Dentre os agentes infecciosos existem várias bactérias como o anthrax, e principalmente vírus, como o da varíola, cujas vacinas nem seriam suficientes para todos, doença considerada erradicada no mundo e somente manipulada em laboratório hoje em dia.
Muitas dessas doenças já foram exaustivamente estudadas, outras ainda não estão suficientemente conhecidas.
A contaminação pode ocorrer de três formas:
Contato com a pele, em que pode haver uma lesão e causar doença localizada ou se disseminar pelo sangue; | |
Por digestão de algum alimento contaminado, causando doença generalizada; | |
Por via respiratória, considerada a pior forma, causando doença respiratória, muitas vezes levando ao óbito. |
Aliados ao medo e ao terror causados pela idéia da disseminação de tais doenças, ainda teríamos a grande dificuldade de diagnosticar uma epidemia a curto prazo para adequado manejo de doentes e do controle de disseminação das doenças, além da falta de diversos tipos de vacinas em quantidade suficiente para atender a todos os indivíduos que poderiam ser atingidos. Afinal, numa situação dessas, quem vamos vacinar primeiro? E como conseguir, em curto espaço de tempo, vacinas suficientes para todos os trabalhadores dos hospitais para que eles possam continuar atendendo a população?
Falando especificamente do anthrax, doença causada por uma bactéria chamada Bacillus anthracis, a contaminação normalmente ocorre pela pele, com maior incidência em trabalhadores do campo, que têm mais contato com o gado.
Quando há inalação, há doença respiratória, inicialmente confundida com uma gripe. Após alguns dias, com a função pulmonar prejudicada, há piora do estado geral com sintomas muito parecidos com os de hantavirose. A liberação dessa bactéria se torna possível porque fica suspensa no ar e pode ser manipulada, como foi feito nos Estados Unidos para que ficasse misturada à poeira, ou pó, e entrasse em contato com a pele das vítimas.
O tratamento, quando a doença é descoberta em tempo, é feito por agentes antibacterianos específicos, com grande chance de cura.
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